Foi no dia 15 de novembro de 1997 que abriu ao público em modernas instalações a Biblioteca Municipal de Tomar António Cartaxo da Fonseca. A Biblioteca já existia há muito, e com um importantíssimo espólio, doado na sua maioria (nada menos de 65 mil livros) por aquele que é o seu patrono. Ao mudar do edifício hoje conhecido como Casa Manuel Guimarães para as imediações das escolas secundárias, a Biblioteca ganhou espaço para ser fruída e Tomar um novo e distinto edifício cultural.
Hoje, com um espetáculo de robertos (como se chamava outrora às marionetas) e um sensacional bolo de aniversário (oferecido pelo Centro de Formação Profissional), celebrou-se o 25º aniversário desta nova vida da Biblioteca, culminando um programa em que se evocaram, entre outras, duas das mais relevantes figuras da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI, nas respetivas áreas: o escritor José Saramago e o ator Ruy de Carvalho.
Foi também a ocasião para a vereadora Filipa Fernandes dar a conhecer a nova imagem gráfica da Biblioteca, com um novo logótipo que vem substituir o que acompanhou este anterior quarto de século, mas mantendo a mesma simbologia: um livro e o carvalho-cerquinho de grande porte, existente no jardim anexo, e que foi recentemente classificado como de interesse público, tendo recebido também o nome de Jorge Paiva, um dos mais importantes conservacionistas nacionais.
Nas ruas da cidade estão também já cartazes alusivos, com o novo grafismo e onde se destaca a fotografia do benemérito bibliófilo Cartaxo da Fonseca, responsável não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade de muitos livros daquela casa. Que se acrescentaram com uma prenda surpresa: 25 volumes de autores e edições tomarenses, oferecidos por Nuno Garcia Lopes.